Livrarias físicas reconquistam espaço pós-pandemia e setor mostra crescimento

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Livrarias físicas reconquistam espaço pós-pandemia e setor mostra crescimento

Período pós-pandemia registra, especialmente nas cidades menores, desejo de crescimento do setor. Tendência é que megalivrarias deem espaço a locais mais compactos e espalhados pelo país.

Um grande prazer para os leitores assíduos é entrar em uma livraria e se deparar com estantes repletas de obras literárias dos mais diversos gêneros e estilos. O leitor adicto, que gosta de sentir texturas e cheiros de suas obras prediletas, sofreu com o isolamento social sem poder fazer suas tradicionais visitas a esses espaços. Até porque, no período da pandemia, muitas livrarias tiveram que fechar as portas — algumas delas, definitivamente — e as que restaram precisaram se recuperar ou até mesmo se reinventar para continuarem funcionando.

No cenário atual, as livrarias voltam a ganhar espaço, não só nas grandes cidades, como também nas menores. A Associação Nacional de Livrarias (ANL) mostra que, desde 2021, houve a abertura de mais de 100 estabelecimentos físicos no Brasil. A expectativa é de, nos próximos anos, alcançar a quantidade registrada em 2013, quando havia 3.029 livrarias abertas no país. A ANL estima que o número atual é de, mais ou menos, 2.700 lojas.

Mesmo que tenha se agravado na pandemia, a crise do setor de livrarias físicas começou um pouco antes. "Tivemos problemas com a economia do Brasil em 2015 e 2016, e depois um problema pontual com duas redes, que tiveram recuperação judicial em 2018. Quando o mercado estava se recuperando, houve os fechamentos por causa da pandemia", lembra o presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), Marcus Teles.

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